quarta-feira, 26 de novembro de 2008

ALGUÉM SE SENTIU ATINGIDO!

Ajudar um banco que simplesmente existe para gerir as fortunas dos ricos (claro são pessoas muito simples, resta saber como de tão simples conseguiram passar a usufruir autenticas fortunas), que vive da especulação de capitais e do imobiliário? Nem pensar. Se chegou ao ponto que chegou que se procure os culpados e esses que paguem pelos seus erros.
Sem confirmação oficial, mas segundo já li, este banco só aceita depósitos a partir de 250 mil euros (se isto for verdade, então existe muitas pessoas simples neste pais que entregam lá o seu pé de meia…quem me dera ter este pé de meia!).
Em tom de brincadeira, alguém já referiu que em caso de falência deste banco lá vamos nós (o Zé povinho, pois os outros são pessoas simples) deixar de financiar viagens luxuosas ao Dubai, etc.
Um banco que tem somente 3000 mil clientes e gere milhões está-se mesmo a ver que se trata de um banco de pessoas simples. Diga-se muito simples.
O aval de 45 milhões que o Banco de Portugal poderá “dar” ao BPP que seja antes investido na economia e no fortalecimento da sua produtividade, pois o ano de 2009 será dos mais complicados das ultimas décadas.
Está mais que na altura dos poderosos também pagarem a crise e sofrerem com ela. E neste caso do BPP, os seus accionistas que paguem pelos seus erros.
"E o burro somos nós"

Mudando de assunto, a Comissão Europeia, julgo que hoje, prepara-se para apresentar um plano para estimular as economias europeias. As medidas são positivas (passam pela descidas do IVA e mais outras taxas; prolongação do subsidio de desemprego, etc.), mas o problema disto tudo é o famoso PEC. Com estas medidas, os estados europeus iriam ultrapassar os 3% de défice, o que vai contra o PEC. O PEC prevê alguma “liberdade” em tempos de crise, mas estarão os estados disponíveis para isso? Parece que os pesos pesados (Alemanha e França) não estão a olhar bem para este plano. E não esquecer que no caso de Portugal para o ano vai haver eleições. Será que os estados em 2010, com o fim deste plano, conseguiriam rapidamente voltar a cumprir com o PEC. Tenho dúvidas, por isso nada como aguardar pelo desenrolar das reacções dos países ao plano da Comissão Europeia.

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