Custa-me muito dizer isto, e ter que dar razão ao Presidente da Madeira, realmente vivemos no pais da República das Bananas.
Então não é que agora (parece que em 2005 já andaram a fazer isto) o estado quer saber tudo o que se gastou nos noivados.
A Direcção-Geral de Impostos (DGCI), está a enviar para casa dos recentes casados um questionário, para pedir informações de todos os gastos com a boda, e caso não o façam no prazo de 15 dias, podem vir a ser alvos de uma multa, que pode ir dos 100€ aos 2500€.
O objectivo deste inquérito é controlar se os serviços prestados por restaurantes, fotógrafos, floristas, entre outros, são devidamente contabilizados, mas o inquérito não acaba aqui, e ainda consegue ser mais RIDICULO, indo ao ponto de perguntar sobre se existiu, ou não, outro casamento ou outro evento no mesmo dia e lugar que o seu.
Mas calma meus amigos, o inquérito ainda não terminou, o pedido de informações vai, no entanto, a inúmeros outros detalhes. Qual o número de convidados adultos e crianças e quanto foi o valor cobrado por cada um deles; se o vestido de noiva, por exemplo, foi oferecido e, se sim, por quem, e quanto pagou o oferente. Como foram pagos os diversos serviços prestados, como o copo de água? Já algum tempo que não me ria tanto, desculpem, mas este governo só pode estar a brincar com o povo…Digam-me por favor que estou a sonhar, que tudo isto é uma brincadeira de mau gosto, e que não se está a passar num pais chamado Portugal???!!!
Com tanto absurdo e devassa da vida privada, eu pergunto:
Se as empresas, pequenas ou grandes, prestadoras de serviços (aos noivos, amigos e familiares) escapam ao "FISCO" não passando recibos em conformidade com as normas, não sujeitando-se ao pagamento dos impostos devidos, não será um problema exclusivo da responsabilidade do Estado (Finanças)? Terá que ser o Zé Povinho a fazer de fiscal das finanças, e os seus verdadeiros fiscais ficarem com o seu cuzinho bem sentado nos seus luxuosos gabinetes á espera dos resultados do povo?
Já agora e entrando na onda, eu sugiro às Finanças que peçam ao povo informações dos funerais, sendo que quando o defunto vai a enterrar, acho bem os familiares declararem o tipo de urna se é de 1ª ou 2ª, e o valor da mesma, o custo das flores, e nomes das firmas que efectuaram os serviços, assim como os honorários do Sr. Padre:)
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